O CINEMA E SUAS FANTÁSTICAS NARRATIVAS VISUAIS
Capítulo 2 - A Arte na Imagem produzida parte I
"Como combinado no texto anterior, mais exemplos e indicações de filmes, dos clássicos ao cinema atual, lembrando, todos os filmes mencionados estão pela rede, em streaming, cabo tv, blogs, sites, enfim, uma boa garimpada e consegue-se maravilhas. Boa leitura e informações".
As imagens geradas de grandes filmes premiados, tendo sido estes reconhecidos ou não, mesclaram de forma icônica suas composições na criação de imagens em sua fotografia, utilizaram-se quase que em sua totalidade, de efeitos práticos, efeitos visuais, pinturas de fundo (matte painting), desenhos da produção, figurinos, envolvendo em grandes histórias de amor grandes clássicos da sétima arte. Produções que carregaram em suas películas a arte da beleza plástica, na fotografia, na paleta de cores, na direção de arte, elaborações técnicas aliadas a grandes performances e visionários diretores à frente de seu tempo. Assim, o amor e o romance estiveram presentes com a ficção, com o drama, a ação, com o horror, com o musical, a aventura e a fantasia em grandes filmes que merecem ser revisitados. Então recentemente revendo uma produção contemporânea sobre um fato real e histórico, melhor, uma tragédia ocorrida em um tempo passado, "POMPEII - Pompeia -Um Império à Sombra de um poder maior", encontrei a continuação de nosso papo. Filmão para uma boa espiada, sem seriedade demais, afinal, boas imagens e diversão nos elevam o olhar e a alma. Com todos os melhores ingredientes para uma boa sessão de cinema que experimentei na época em 3D em uma boa sessão de cinema pessoal, o visual e a boa destruição de proporções gigantescas valem uma olhada em um momento de relax. Bárbaro. Iniciando pelo seu diretor, conhecido por dar vida a franquia RESIDENT EVIL, apenas como um exemplo de sua filmografia, Paul S. W. Anderson, sua concepção acertou em reunir todos os ingredientes para prender a atenção com uma história dentro de um fato real. Romance, ação, efeitos especiais de primeira, fotografia fantástica, direção de arte perfeita. Ao iniciarem os créditos de abertura, a câmara gira em torno de corpos carbonizados em posições cotidianas de repouso. Como se pegos de surpresa por uma tragédia que era anunciada. Assim somos colocados na atmosfera da obra, esse fato aconteceu, esses corpos atualmente estão em exposição nas ruinas do que foi a elegante cidade de Pompeia. E a jornada inicia, com todos os personagens principais já sendo apresentados onde seguiremos a saga do gladiador Milo. O visual da produção impressiona com a mescla de cenários e CGI, a bela fotografia em suas tonalidades mais sépia, dourados e vermelhos. Assim nessa busca por filmes que podem apresentar interessantes referências imagéticas por seu conjunto, e como no artigo passado fiz menção a um filme de 1937, HURRICANE, de John Ford, pensei em recomeçarmos esse passeio por filmes que conseguiram ao longo de sua história, a do cinema, encantar e marcar por suas qualidades tanto técnicas e visuais como as narrativas e sensíveis.
As imagens geradas de grandes filmes premiados, tendo sido estes reconhecidos ou não, mesclaram de forma icônica suas composições na criação de imagens em sua fotografia, utilizaram-se quase que em sua totalidade, de efeitos práticos, efeitos visuais, pinturas de fundo (matte painting), desenhos da produção, figurinos, envolvendo em grandes histórias de amor grandes clássicos da sétima arte. Produções que carregaram em suas películas a arte da beleza plástica, na fotografia, na paleta de cores, na direção de arte, elaborações técnicas aliadas a grandes performances e visionários diretores à frente de seu tempo. Assim, o amor e o romance estiveram presentes com a ficção, com o drama, a ação, com o horror, com o musical, a aventura e a fantasia em grandes filmes que merecem ser revisitados. Então recentemente revendo uma produção contemporânea sobre um fato real e histórico, melhor, uma tragédia ocorrida em um tempo passado, "POMPEII - Pompeia -Um Império à Sombra de um poder maior", encontrei a continuação de nosso papo. Filmão para uma boa espiada, sem seriedade demais, afinal, boas imagens e diversão nos elevam o olhar e a alma. Com todos os melhores ingredientes para uma boa sessão de cinema que experimentei na época em 3D em uma boa sessão de cinema pessoal, o visual e a boa destruição de proporções gigantescas valem uma olhada em um momento de relax. Bárbaro. Iniciando pelo seu diretor, conhecido por dar vida a franquia RESIDENT EVIL, apenas como um exemplo de sua filmografia, Paul S. W. Anderson, sua concepção acertou em reunir todos os ingredientes para prender a atenção com uma história dentro de um fato real. Romance, ação, efeitos especiais de primeira, fotografia fantástica, direção de arte perfeita. Ao iniciarem os créditos de abertura, a câmara gira em torno de corpos carbonizados em posições cotidianas de repouso. Como se pegos de surpresa por uma tragédia que era anunciada. Assim somos colocados na atmosfera da obra, esse fato aconteceu, esses corpos atualmente estão em exposição nas ruinas do que foi a elegante cidade de Pompeia. E a jornada inicia, com todos os personagens principais já sendo apresentados onde seguiremos a saga do gladiador Milo. O visual da produção impressiona com a mescla de cenários e CGI, a bela fotografia em suas tonalidades mais sépia, dourados e vermelhos. Assim nessa busca por filmes que podem apresentar interessantes referências imagéticas por seu conjunto, e como no artigo passado fiz menção a um filme de 1937, HURRICANE, de John Ford, pensei em recomeçarmos esse passeio por filmes que conseguiram ao longo de sua história, a do cinema, encantar e marcar por suas qualidades tanto técnicas e visuais como as narrativas e sensíveis.
Voltaremos então a 1940 com o drama romântico e de ação, THE RAINS CAME, 1939 (E as chuvas chegaram), que venceu o primeiro Oscar de efeitos especiais da história do cinema. Em um ano notadamente de grandes produções com visuais arrebatadores como "O MÁGICO DE OZ", "E O VENTO LEVOU" e "WHUTERING HEIGHTS", esse clássico conquistou com méritos o Oscar de efeitos especiais naquele ano, inaugurando essa categoria na premiação. Suas cenas de destruição, terremotos, pontes sendo arrancadas pela força das águas, inundações e uma cidade em baixo de agua são impressionantes até hoje, e em sua cinematografia, o destaque é sentido para o uso também na produção de luz e sombras, equilibrando cada parte da narrativa, realçando os efeitos visuais. E principalmente mostrando uma Índia ainda sob domínio inglês, e datada por suas próprias visões de época, posicionamentos reais e ficcionais, mas em matizes de um preto e branco de uma tonalidade espetacular. Lembrando que a proposta do papo e do blog, é falarmos um pouco da arte produzida pelo cinema, técnicas, plasticidade, efeitos, enfim olharmos a imagem por sua construção imagética. E toda essa complexidade foi construída para a película e alcançada na elaboração perfeita das cenas de catástrofe durante uma chuva torrencial muito antes do C.G.I., e demonstram a força do cinema em realizar imagens de uma impressionante qualidade visual aliadas a boas histórias e muito romance. Em 1955, um remake foi realizado, rebatizado como AS CHUVAS DE RANCHIPUR, ficando a dica para ver ou rever ambas as produções, em épocas distintas de uma hollywood em ascensão. Reflexão. E como em uma boa conversa, em um papo informal de cinema, vamos embarcar em produções que aliaram romance, amor, efeitos especiais, suspense, horror, drama, afinal é o cinema, a arte em movimento. E essa homogeneidade de estilos nos deu obras da sétima arte que ultrapassaram tempo, narrativas e imagem. De grandes estúdios, grandes diretores, roteiros e criações de plasticidade em imagens únicas na história do cinema. Da década de 40, grandes produções foram realizadas, mesmo em meio ao caos mundial que durou e ultrapassou os 45', onde diante deste cenário os diretores Europeus, aqui como exemplo, Michael Powell e Emerich Pressburguer realizaram obras de reconhecimento mundial, agraciadas com premiações importantes do cinema, e fizeram história nos 40' e 50'.
Aguardem os próximos textos...
André Serafim|2021